
Já são conhecidos os concessionários dos quiosques que estavam abandonados há vários anos em Rio Tinto, S. Cosme e S. Pedro da Cova. O Quiosque da Avenida General Humberto Delgado, em S. Cosme, foi o único – dos cinco - que não sofreu qualquer licitação.
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Bruno Moreira, é quem vai passar a gerir o quiosque da praça da Estação em Rio Tinto, desativado há vários anos. “Soube através do meu primo e depois informei-me através do site da Câmara. Como estou numa situação de desemprego foi uma oportunidade de criação do próprio emprego. Moro em Rio Tinto e este era o quiosque que mais me interessava, apesar de ainda não o ter visto por dentro”, confessa. “Lembro-me deste quiosque e chegava a passar aqui com a minha mãe. Surgiu esta oportunidade e decidi apostar”, acrescenta Bruno, que elogia a iniciativa da Câmara Municipal na reativação destes espaços.
Em Gondomar (S. Cosme) a administração do quiosque do Largo do Souto vai ser feita por Patrícia Aguiar. O objetivo é o mesmo: criar um
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posto de trabalho para a família. “Soube pelo meu pai que era possível explorar este quiosque. Ele soube do concurso através da internet. O objetivo era arranjar um rendimento familiar. Este é um bom quiosque e muito bem localizado”, explica. Neste quiosque em específico, os concessionários defrontam-se com uma situação pouco comum. A venda dos jornais diários e revistas é atualmente feita às portas do quiosque por duas ou três pessoas que ocupam o espaço. “Têm que deixar de vender porque não é justo fazer-me concorrência aqui à porta”, indica Patrícia.
Associação Social Silveirinhos vai gerir quiosque de S. Pedro para autossustentabilidade
O caso do quiosque de S. Pedro da Cova é diferente. Matilde Monteiro
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preside a Associação Recreativa, Cultural e Social de Silveirinhos e lembrou-se que o quiosque podia servir a coletividade. “Desde há dois anos que a Associação Social Silveirinhos mudou de sede e passou para uma ex-escola primária na zona do Carvalhal. Aí, percebemos que o nosso público alvo estava a tornar-se mais abrangente e percebemos que em S. Pedro da Cova, como em todo o concelho havia a necessidade de responder a uma necessidade premente que era o trabalho com pessoas com deficiências e doenças mentais”, começa por referir. “Para acabar com a dependência dos subsídios decidimos abrir um negócio social de forma a conseguirmos alguma sustentabilidade e a reinvestirmos os lucros que possamos vir a ter. O objetivo é inserirmos na sociedade profissionais com deficiências ou doenças mentais e vai servir também para a venda de produtos manuais. Vamos colocar aqui em estágio jovens que queiram lidar com o público e vamos colocar aqui pessoas com deficiência acompanhadas por um tutor. Não será sempre, mas vai acontecer”, afirma Matilde Monteiro.