Opinião

DECO

Só há fruta fresca em 3% das máquinas de venda automática em 100 instituições de ensino superior de todo o país. Conheça as principais conclusões do estudo da DECO.

A DECO analisou 135 máquinas de venda automática em 100 instituições de ensino superior de todo o país, num total de 5.340 produtos alimentares numa colaboração com a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Conclui-se que é necessário melhorar a oferta alimentar nas universidades e politécnicos para a promoção de uma alimentação mais saudável.

Verificou-se que em todas as máquinas estavam presentes doces, nomeadamente bolachas, bolos, chocolates ou guloseimas e que em 61% destes equipamentos havia snacks salgados, tais como batatas fritas e aperitivos. Enquanto que, relativamente a opções saudáveis, apenas em 3% das máquinas se encontrou fruta fresca e em 8% iogurtes sem adição de açúcar. Já no caso das bebidas, quer os refrigerantes quer as águas estão presentes na mesma percentagem de máquinas: 93%, o que se no caso dos refrigerantes é de salientar que estão presentes em quase todas, já no caso das águas é de reforçar que não se encontravam em todos os equipamentos.

No que refere, à composição nutricional, apurou-se também que os alimentos analisados apresentavam elevada densidade calórica, elevado teor de gorduras, gorduras saturadas, açúcares e sal. E que as bebidas apresentavam desadequado teor de açúcar.

Se esta oferta alimentar destas máquinas for analisada à luz da regulamentação já existente para as instituições do serviço nacional de saúde (SNS), mais de metade (64%) dos alimentos e bebidas seriam mesmo considerados proibidos. De salientar ainda que todas as máquinas analisadas no estudo contêm produtos proibidos e numa das máquinas todos os produtos disponíveis seriam classificados como não permitidos.

Quanto às máquinas de bebidas quentes, avaliou-se a quantidade de açúcar disponibilizado com o café e verificou-se que esta é excessiva, ultrapassando o dobro daquilo que é recomendado (5g).

Considerando os resultados negativos do estudo, a DECO considera importante o desenvolvimento de orientações ou enquadramento legislativo que regule a oferta alimentar destas máquinas presentes no ensino superior, como já existe para as escolas e hospitais; que se continue a apostar cada vez mais na promoção da literacia alimentar e nutricional dos estudantes e que seja feito um trabalho conjunto com os fornecedores destas máquinas para garantir a oferta de opções saudáveis e uma maior liberdade de escolha pelo consumidor. E reforçamos também que a DECO se encontra, como sempre, disponível para contribuir para soluções mais protetoras dos interesses e direitos dos consumidores na área da alimentação.

Em caso de dúvidas sobre os seus direitos, contacte a DECO ([email protected]) ou o Gabinete de Apoio ao Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar: [email protected]; 224 660 536. A DECO presta apoio presencial em Gondomar todas as sextas-feiras da parte da tarde (marcação prévia).

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