Com o Natal à porta, é bom recordar que no passado dia 10 de dezembro se celebrou os 74 anos da Carta Universal dos Direitos Humanos, carta essa composta por 30 artigos que exprimem os direitos fundamentais para uma sociedade democrática. Entre estes destaco o direito ao trabalho e a uma remuneração equitativa e satisfatória que permita uma existência conforme a dignidade humana, o direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual bem como o direito de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
Ao recordar esta data aludo também ao final do Mundial de Futebol Masculino no Catar. Sabemos que neste país não há partidos ou eleições livres e que apenas 10% da população tem acesso a direitos básicos.
Ao longo dos últimos anos, alguns desde o anúncio pela FIFA do local escolhido para a competição, têm-se vindo a adensar as acusações e falhas nos direitos humanos, nomeadamente dos trabalhadores, a sua maior parte do sul da Ásia ou da África Subsariana, que vivem em condições inumanas e muitos são vítimas de escravidão por parte dos seus patrões.
Já no próprio evento, recordar a proibição pela organização da envergadura de braçadeiras com as cores arco-íris que oito seleções iriam usar mas que foram censuradas com o apoio da maior instituição do futebol mundial, a FIFA.
É claro por isso que os Direitos Humanos são por demais importantes de modo que todos possamos ter uma vida digna e sem discriminação seja ela qual for, tal e qual como refere o primeiro artigo da dita carta: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.