Joana Magalhães, Francisco Cardoso, Carlos Sousa, Marisa Gomes, Márcio Silva e Fernando Oliveira são os membros dos SHE BAND – tributo aos anos 80/90. A rampa de lançamento foi a atuação na Noite Branca de Gondomar, que mudou o rumo destes amigos, apaixonados pela música, com sintetizadores e batidas dançantes nostálgicas. Venha conhecê-los.
Conte-nos a história do início da banda.
Marisa Gomes: Há cerca de quatro anos surgiu a ideia pelo Fernando, que queria fazer uma banda com teclados e convidou os amigos para fazer parte. Começou por uma brincadeira, nunca ninguém pensou que isto ia ser uma coisa, realmente, séria, mas à medida que o tempo ia passando íamos, sempre, acrescentando mais uma música nova. A banda foi-se compondo e não saía da garagem. Com a troca de elementos ao longo do ano e quando a Joana e o Márcio entraram e começamos a arriscar mais.
Porquê o nome She Band?
Os She traduzido à letra significa Super Hits Effect.
O propósito da banda era que as músicas fossem ligadas aos anos 80/90? Era homenagear essa época musical?
Fernando Oliveira: Sempre fui ligado a esta vertente musical, enquanto fundador, optei por fazer uma banda da era dos sintetizadores. Ainda hoje, é um estilo de música que muita gente conhece e gosta. No início era apenas para passar o tempo e fazer uma coisa que não havia, com este estilo de música, não desvirtuando as músicas como elas eram. Contudo tudo o que tocamos e cantamos tem um cunho pessoal. O espetáculo é ao vivo, a única coisa que é gravada é a bateria e o baixo, pretendemos que isso brevemente mude.
Quais são os elementos da vossa banda?
Fernando Oliveira (Teclista líder e diretor musical), Marisa Gomes (Teclista e backing vocals), Francisco Cardoso (Teclista e backing vocals), Joana Magalhães (Percussionista e backing vocals), Márcio Silva (Vocalista líder) e Carlos Sousa (Guitarrista líder e segunda voz).
De onde veio a inspiração?
F.O: Sobretudo nas músicas dos meados de 80 e inícios de 90.
O que as pessoas podem esperar num concerto?
Muita animação, boa música e disposição. Muita gente consegue-se relacionar com as músicas dos anos 80/90, apesar de acharmos que, atualmente, isso está a mudar, o que passa na rádio já não é algo relacionado com estes tempos, mas uma coisa mais comercial.
Que bandas é que vocês “representam”?
Simple Minds, Queen, U2, Eurythmics, entre outros. As pessoas têm de ir aos nossos concertos para ver (risos). Mas vai ser um regresso ao passado com muita nostalgia.
O que vos difere das demais?
F.O: Existem algumas bandas do género, mas a nossa diferença é tentar não desvirtuar a música, claro que temos sempre uma alteração ou outra, mas a base da música está lá. Há bandas em que as pessoas acabam por nem reconhecer porque mudam tudo. O nosso objetivo é que as pessoas se sintam como antes a ouvir estas músicas e que consigam retroceder no tempo.
Joana Magalhães: A minha área é a beleza e achei que aliarmos a beleza à música era a cereja no topo do bolo e acabamos por recriar os anos 80 e 90. Dessa forma as pessoas podem recuar no tempo e ver como é que era antigamente, a nível de palco, indumentária e maquilhagem. Isso tem muito impacto.
Os She atuaram na noite branca, como é que foi esse concerto sendo que foi a vossa rampa de lançamento para o mundo do espetáculo?
M.S: Nós gostamos. Superou as nossas expetativas, foi a primeira vez, aconteceu tudo de uma semana para a outra. As pessoas estavam a vibrar com a nossa música, foi espetacular.
J.M: Estávamos todos eufóricos. Como foi um local de transição entre a parte que não estava integrada na noite branca para o palco principal, conseguimos atrair e fixar muita gente à frente do nosso palco.
F.O: Como começamos a atuar cedo, eram 23h30 o concerto já tinha terminado, quando demos por nós tínhamos centenas de pessoas a pedir para atuarmos porque nos queriam ouvir. Não estávamos à espera disso, e demos um segundo concerto até às 2h00 da manhã.
Quais são as perspetivas futuras?
O objetivo principal é divertimo-nos e descontrairmos, porque além de uma banda, somos amigos. Ao mesmo tempo queremos dar concertos para mostrar o nosso trabalho e divertir as pessoas. Estejam atentos às nossas redes sociais que temos espetáculos próximos e contamos com a presença de todos.
Como é que as pessoas vos podem contactar?
Através do contacto telefónico 918 855 379 e do Facebook ( SHE-Band) e Instagram ( she_synth_pop_band). Fazemos eventos privados e públicos. Estamos disponíveis para fazer parte das festas não só em Gondomar, como no resto do País.