O momento político que vivemos é raro e invulgar. A partir de agora quem está no poder quer ao nível local, quer ao nível central não tem desculpas para não concretizar os projetos que o nosso concelho, distrito e país precisam, sendo para tal urgente aproveitar a disponibilidade de verbas do famoso PRR e quadro comunitário de apoio 2030 para fazer o que há muito já devia ter sido feito.
E neste momento de enorme raridade, achamos importante refletir sobre o saber ser, saber estar e saber fazer. Não é fácil conciliar estas vertentes em cada um de nós. Mas com algum esforço, podemos sempre trabalhar nesse sentido.
Quando partilhamos experiências social democratas, nem precisamos de olhar idade, sexo, estado civil, etnia, religião, ideologia, situação profissional, riqueza ou pobreza... devemos ter a forma crítica e humilde no crescimento da democracia e da sua prática comunitária.
Existem três dimensões que devemos considerar: a dimensão do conhecimento, a dimensão da relação e a dimensão dos valores.
Dado a nossa vida se desenrolar no contexto, familiar, profissional, desportivo, recreativo, institucional, comunitário global, o reconhecer dos direitos e deveres exigíveis nesses diferentes contextos é uma aprendizagem fundamental de existência.
Assumir princípios de lealdade e de pertença aos diferentes níveis e grupos em diálogo aberto com a diferença, numa base de tolerância e solidariedade.
Importa entender a justiça, a igualdade, a democracia, a liberdade, o bem comum, como desafios cruciais a uma inserção comunitária saudável, com assento na tolerância e bom senso.
Intervir de forma ativa, correta e exigente, tendo em conta os diferentes pontos de vista na construção de um concelho, de um distrito e consequentemente de um país mais forte, próspero, justo e coeso, é o nosso propósito.
Neste momento de incerteza que vivemos, nos diferentes contextos acima enunciados, urge mobilizar todos recursos e saberes, de forma concertada e ambiciosa implementando as reformas estruturantes necessárias à criação de Novos Horizontes.
Porque sim, o que nos importa são os gondomarenses! ■