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População uniu-se em vigília pela remoção dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova

[caption id="attachment_12888" align="alignleft" width="300"]Vígilia São Pedro da Cova - dezembro 2018 A população uniu-se contra os resíduos perigosos, junto ao Centro de Saúde de São Pedro da Cova / Foto: Pedro Santos Ferreira[/caption]

No dia 7 de dezembro, a população de São Pedro da Cova marcou presença numa vigília pela remoção total dos resíduos perigosos. A iniciativa foi convocada pela Junta de Freguesia local. 

Os sampedrenses contaram com a solidariedade de outros gondomarenses numa vigília organizada pela União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. A iniciativa visava alertar para a "urgente necessidade de remoção total dos resíduos perigosos", operação adiada por duas vezes, a última graças a uma "ação judicial" que terá suspendido o processo.

"Nos últimos tempos continuamos a verificar vários entraves no que diz respeito à remoção dos resíduos. Este problema é de superior interesse público e não pode continuar a ser ignorado. Por isso, vamos dar continuidade aos protestos junto da população e não vamos permitir que esta luta caia no esquecimento", alertou Pedro Miguel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova.

A autarquia pediu, entretanto, várias reuniões com caráter de urgência à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Ministério do Ambiente, tendo apenas recebido resposta da primeira entidade, que alegou não ter nada a acrescentar ao processo.

"Desde o início que a Junta esteve na dianteira na luta contra este problema ambiental e de saúde pública. O ministro do Ambiente veio depois alegar que um dos donos do terreno estava a bloquear o procedimento de remoção, situação que acabou por ser negada. Há várias contradições no discurso do ministro e este caso é demasiado grave para tantas contradições", lamentou Pedro Miguel Vieira.

Na vigília marcou também presença Ângela Moreira, deputada do PCP na Assembleia da República. Ao Vivacidade, a deputada lembrou que os comunistas têm insistido na resolução total do problema dos resíduos perigosos.

"O ministro do Ambiente alega agora que há um entrave jurídico que impede a concretização desta operação. Foi nesse seguimento que o Grupo Parlamentar do PCP colocou uma questão ao ministério do Ambiente. Ainda estamos a aguardar uma resposta, mas esta população merece ser recompensada por aquilo a que tem sido sujeita. Esta questão tornou-se um grave problema de saúde pública", criticou Ângela Moreira.

Refira-se que estão por retirar 125 toneladas de resíduos perigosos nos escombros das antigas minas.

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