A arrogância e a irresponsabilidade dos partidos da esquerda levam-nos às urnas a 30 de Janeiro para escolher uma nova composição da Assembleia da República. Destas eleições terá de resultar uma maioria parlamentar que apoie uma solução governativa. É claro que as únicas duas maiorias que podem ser formadas são, uma à direita, com PSD e CDS, e outra, à esquerda, que junte o PS e a Extrema-Esquerda.
O CDS, como em todas as últimas quinze eleições legislativas desde 1976, apresenta-se a votos em todo o país. Como em todas as eleições anteriores, os candidatos do CDS no Porto têm apenas um perfil: pessoas com experiência profissional reconhecida, valores e ideias para o país e intransigentes na defesa da liberdade, da iniciativa privada e da vida. São as ideias de sempre do CDS e que não perderam a sua atualidade e relevância.
Convém salientar um ponto. Um partido com mais de 45 anos de história não se extingue nem com facilidade, nem por vontade dos coveiros de serviço. Um partido morto não é Governo nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Um partido moribundo não elege mais Vereadores do que o Chega, a IL e o PAN juntos.
Um partido que está com os pés para a cova não integra coligações que Governam 8 Capitais de Distrito e contribui decisivamente para essa vi- tória.
A vitalidade do CDS é medida pela renovação de protagonistas que está a imprimir nestas eleições e pela capacidade de apresentar um programa para Portugal no qual contam mais os problemas das pessoas do que as soluções que nunca, nos últimos 20 anos de governos socialistas desde 1995, resultaram.
Nos últimos 45 anos os eleitores tiveram várias razões para votar no CDS. A matriz democrata cristã, a defesa da liberdade, da iniciativa privada, da justiça e da solidariedade, bem como, a vontade de colocar a Pessoa no centro da acção política e não o Estado são ideais e valores que estão presentes em toda a história do CDS.
Hoje, um voto no CDS mantém todo o significado que teve em 1975 na eleição para a Assembleia Constituinte, é um voto, mesmo que sozinho, contra uma Constituição socialista. Hoje, um voto no CDS não se distingue do voto no partido em 1979, é um voto para a constituição de uma Aliança Democrática que reforme Portugal na senda de Adelino Amaro da Costa, Freitas do Amaral e de Francisco Sá Carneiro.
Hoje, um voto no CDS é um voto útil a Portugal.
Pelas mesmas razões dos últimos 45 anos, no dia 30 de Janeiro, vale a pena votar no CDS. Pelas mesmas razões de sempre.