Depois da participação do Way2pole, em 2023, nos campeonatos regionais e nacionais na competição de “F1 in Schools”, com um 3º e 5º lugar respetivamente, Nuno Vale, team manager, Carlota Quadros, diretora de marketing, Mariana Moreira, designer gráfica, Bárbara Ferreira, engenheira de design, Daniel Moura, engenheiro de aerodinâmica e Fernando Landim, gestor de recursos, do Colégio Paulo VI, decidiram apostar novamente nesta competição e fazer desta uma equipa de topo, novamente.
“Somos uma equipa de F1 Schools. Este projeto consiste em criar um carro e fazer uma pista de 20 metros no menor tempo possível, ou seja 1,5 segundos, e, portanto, estamos não só criar uma equipa, mas também a construir uma máquina. Não é só o carro mais rápido, como também com ações públicas, como o voluntariado. Precisamos de ter patrocínios e já fomos a áreas industriais para nos ajudarem seja a nível monetário como de serviços”, afirma Nuno Vale, team manager.
Nos carros normais de fórmula 1 constrói-se o motor, mas na “F1 in schools” a potência é toda a mesma. “É uma cápsula de ar comprimido. Portanto, se a potência é toda a mesma o que vai decidir o vencedor é a aerodinâmica, o peso do carro e a aderência à pista. Nós temos de construir o carro mais rápido e para isso usamos o fusion, que é um programa de 3D, o SFD é um simulador de aerodinâmica”, menciona.
“Existem dois tipos de ar, que é o ar azul, o mais lento, e o ar vermelho que é o que queremos, é isso que estamos a tentar construir, o carro mais rápido com a condições que temos. Este projeto existe em mais de 80 países”, refere.
A diferença de uma corrida de Fórmula 1 para esta é uma corrida em que o tempo de reação é uma peça fundamental. “A competição é uma drive racing, que é uma competição onde os dois carros correm lado a lado e os carros são impulsionados por uma botija de dióxido de carbono. Essa botija é igual para os dois carros. O que pode fazer perder a corrida é a aerodinâmica do carro, o atrito do carro e o tempo de reação do piloto, que é a pessoa que carrega no botão e perfura a cápsula. Além do carro propriamente dito há, também, uma apresentação, que é uma forma de avaliar as potencialidades que eles têm e o porquê de usarem os materiais que usaram na construção do carro, o marketing é importante porque temos de criar um stand. O patrocínio concelhio é importante, porque queremos levar alguma coisa que represente o concelho gondomarense, e divulgar também as suas empresas a nível nacional”.
O objetivo é passarem dos campeonatos regionais, em Maio, para os nacionais, numa fase inicial. Futuramente ir aos internacionais na Arábia Saúdita.