Em democracia, deve-se parabenizar e respeitar quem ganhou, e o PS, conseguiu uma maioria absoluta nestas eleições Legislativas. Mas os verdadeiros problemas começam agora, com a prepotência, arrogância e autismo que já caracterizavam a governação do PS, mas que com a maioria absoluta, tendem a tornar-se mais visíveis.
A nível nacional estão por exemplo a ignorar mais de 400 mil votantes do CHEGA.
Mas a nível local, tanto de autarquia como de freguesia, a coisa normalmente rege-se na mesma bitola.
No início deste mandato, o executivo mandou um e-mail a todas as forças políticas representadas na assembleia a pedir propostas.
Claro, uma mera operação de charme que caiu em saco roto.
Ainda como cidadão, avisei em tempo útil, para o erro que se estava a cometer na principal artéria de Valbom, a rua Dr. Joaquim Manuel da Costa.
Uma obra simplesmente pensada no acto eleitoral autárquico, e que já se arrasta há quase um ano, levando ao desespero de moradores e comerciantes.
Obra mal pensada, mal estruturada e mal executada, onde ao contrário do que o executivo diz, nunca moradores e comerciantes foram ouvidos, ou se foram, se calhar 2 ou 3 da cor rosa ou dos que dizem amém à missa.
Muitos comerciantes estão a ter grandes prejuízos, e muitos já correm risco de falência e fechar a porta.
A governação tem de ser feita para as pessoas e a pensar nas pessoas, não a pensar em resultados eleitorais, ou na pose mais bonita para uma selfie.
Gasta-se balúrdios em obras, em derrapagens, em aditamentos, e o resultado não favorece nada nem ninguém, exceptuando os do costume que depois aparecem em relatórios anuais de corrupção.
Uma coisa é certa, não se pode acusar o PS de incoerência, quer empobrecer o país, e nivelar todos nessa pobreza.■