O extraordinário feito do povo português ao votar maciçamente no PS nestas últimas eleições - reconhecido pelas várias democracias mundiais, e em particular pelos nossos parceiros europeus que lutam por se livrarem do fraccionamento do sistema partidário – é o resultado do reconhecimento dos portugueses no grande trabalho e esforço desenvolvido pelo governo do Partido Socialista, liderado por António Costa, considerado como um ‘político brilhante na pele de um homem sério e com princípios – um dos maiores políticos portugueses de sempre’, apologia feita por alguém que confessou não ser militante do PS.
Mais do que o propalado voto útil, já os portugueses se tinham apercebido da competência deste governo do PS ao lidar com a mais severa crise sanitária e económica do país de que há memória. E não foi só com a gestão pandémica ao nível da saúde dos portugueses, foi também, pela percepção do trabalho feito pelo governo na ultrapassagem das terríveis adversidades sentidas pelos empresários portugueses e pela indústria em geral.
De forma encapotada e intencional, os partidos da oposição e os Média alhearam-se de trazer para o debate eleitoral a divulgação da política de apoio do governo em matéria de rendimentos, e ao apoio prestado ao tecido empresarial português de que resultaram benefícios evidentes para o país em termos de política económica. No início do ano ainda não eram conhecidos os dados relativos à exportação, mas já se conheciam recordes das exportações portuguesas: contabilizava-se já um aumento na exportação de bens na ordem dos 18% face a 2020 superando níveis de 2019; na Metalurgia e Metalomecânica batiam-se novos recordes – ‘Novembro, o melhor mês de sempre’; a APICCAPS divulgava que “O último trimestre foi já o melhor de sempre (mais 6% do que em 2019) do calçado português nos mercados internacionais, para onde o setor exporta mais de 95% da sua produção”; as exportações de Têxteis registava em 2021 um recorde de 5.419 milhões de euros (+3,9%) acima do ano pré-pandémico. Em resumo, as exportações foram, depois do consumo, o fator que mais contribuiu para o crescimento económico português.
Embora a balança comercial de bens portuguesa mantenha ainda um défice, a economia portuguesa apresenta sinais de melhoria face às perdas sofridas desde o começo da pandemia da Covid-19. No passado dia 30 de Janeiro os portugueses tiveram a percepção do que seria melhor para Portugal, e decidiram apostar na preservação de um governo testado e garantido.■