No dia 1 de agosto, o Movimento Associativo de Gondomar passou a dispor de uma nova ferramenta de trabalho desenvolvida pelo Município, o Portal do Associativismo.
O Portal do Associativismo foi apresentado na cerimónia de assinatura dos contratos de cooperação entre o Movimento Associativo e o Município de Gondomar, no Auditório Municipal.
A ferramenta, desenvolvida pela Câmara Municipal, será colocada ao serviço das mais de 100 coletividades do concelho e permitirá, entre outras funcionalidades, a desmaterialização das candidaturas ao Programa de Apoio ao Movimento Associativo do Município de Gondomar, além de disponibilizar e de centralizar a informação.
De acordo com a autarquia, "pretende ser um sistema de partilha de meios e instalações, bem como potenciar a presença social e dar visibilidade às ações e iniciativas levadas a cabo pelas diferentes coletividades".
Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, sublinhou a mais-valia deste portal, disponível para todas as associações gondomarenses. "Mais comunicação, mais proximidade e mais transparência, são os objetivos que pretendemos atingir" com esta ferramenta, vincou o edil.
O Portal do Associativismo foi, assim, a atração principal da noite, que ficou igualmente marcada pela assinatura e entrega dos novos contratos de cooperação ao abrigo do programa de apoio municipal. Este ano, o Município decidiu atribuir um milhão de euros em apoios diretos às associações, coletividades e instituições de Gondomar.
"Não basta proporcionar, é fundamental que se consiga utilizar" Ao Vivacidade, Manuel Pinto, presidente da Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar, vê com bons olhos a criação de um Portal do Associativismo, contudo, não deixa de apontar a necessidade de formar os dirigentes associativos para que saibam lidar com a nova plataforma municipal. "Eu acredito que quanto mais ferramentas as pessoas tiverem, mais êxito terão. Se nós conseguirmos, por si só, ter todas as informações é melhor para toda a gente. No entanto, a Câmara de Gondomar devia fazer uma formação, em parceria com a Federação das Coletividades, no sentido de possibilitar a melhor utilização desses mesmos meios. Não basta proporcionar, é fundamental que se consiga utilizar", refere o porta-voz dos dirigentes associativos.