Concelho de Gondomar Destaque

Marco Martins indicado para presidir Empresa Metropolitada de Transportes

O Presidente da Câmara Municipal de Gondomar foi hoje indicado, por unanimidade, pelo Conselho Metropolitano do Porto para presidir à Empresa Metropolitana de Transportes, uma indicação que será formalizada em Assembleia Geral.

O autarca gondomarense irá assumir a presidência da nova empresa de transportes da AMP a partir do momento em que esta esteja formalmente constituída, o que deverá acontecer em janeiro do próximo ano.

A TMP que irá gerir os contratos da rede Unir, a bilhética do Andante e terá as atuais competências da AMP em termos de mobilidade.

Logo após a eleição Marco Martins agradeceu “o voto de confiança” garantindo que agora é “tempo de arregaçar as mangas” para “apagar um incêndio de grandes dimensões”, algo que garante “ter experiência”.

No final da reunião, em declarações à comunicação social o autarca gondomarense elencou as prioridades que terá assim que a EMT esteja constituída.

“As prioridades são garantir que o serviço que está previsto é feito, ou seja, que os autocarros passem no tempo que está previsto e com isso reconquistar a confiança dos utilizadores, garantir que há informação ao público, que é uma das grandes queixas e que é da responsabilidade dos operadores, e ainda introduzir melhorias na rede.

Paralelamente a isto temos de trabalhar em conjunto com os operadores e pensar numa área metropolitana para o futuro em termos de mobilidade à semelhança do que acontece por exemplo em cidades como Barcelona ou Londres.

Tem de haver um trabalho com as autarquias para perceber quais são os problemas e as dificuldades, e depois um trabalho com os operadores. Há questões que terão de ser dirimidas, por exemplo, a própria Comissão Executiva já aprovou a atualização das tarifas. É um trabalho de diálogo e paciência que precisa ser feito”.

Relativamente à manutenção do seu cargo como Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins garantiu que por agora não haverá alterações e que qualquer decisão noutro sentido será apenas tomada depois de assumir plenamente o cargo para o qual foi agora designado.

“Irei manter-me (como autarca) não sei até quando ainda. A lei não impede que acumule cargos, apenas vencimentos, portanto irei manter-me por agora. Será difícil até ao termo do mandato acumular tudo mas é uma situação a ser vista até porque não há garantias concretas de quanto tempo demorará mesmo a empresa a arrancar.

Ninguém me aponta falta de capacidade de trabalho. Estamos a falar de antecipar em alguns meses o final do meu mandato, obviamente que a pasta da transição está a ser preparada para que depois o trabalho em Gondomar continue.

A notícia hoje para a área metropolitana não é que Gondomar vai perder o Presidente de Câmara é que finalmente iremos ter uma empresa de transportes para garantir que as pessoas que precisam de mobilidade não ficam paradas por falta de autocarros”.

A criação da empresa metropolitana de transportes tem estado em discussão na AMP pelo menos desde 2020, defendida então pelo presidente Eduardo Vítor Rodrigues, mas só foi aprovada em novembro de 2023, um mês antes da entrada em operação da rede Unir.

Em abril deste ano, o Tribunal de Contas aprovou a constituição da sociedade da empresa metropolitana de transportes e mobilidade -- Transportes Metropolitanos do Porto (TMP).

Juntamente com Marco Martins foram ainda eleitos para a administração da empresa de transporte Luís Osório e Carla Vale.

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