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José Luís Oliveira: “O nosso objetivo para este ato eleitoral é bem claro: ganhar as eleições em Gondomar”

[caption id="attachment_9661" align="alignleft" width="300"]José Luís Oliveira - abril 2017 José Luís Oliveira, presidente da concelhia do PSD Gondomar / Foto: Pedro Santos Ferreira[/caption]

José Luís Oliveira, presidente da concelhia do PSD Gondomar, não tem dúvidas quanto ao objetivo do partido social-democrata nas próximas eleições autárquicas: “ganhar as eleições em Gondomar”. Em entrevista ao Vivacidade, o dirigente partidário aponta as virtudes do candidato Rafael Amorim, avalia o atual mandato e comenta a saída da vereadora Sofia Martins do PSD.

O PSD Gondomar anunciou recentemente o nome do candidato à Câmara Municipal de Gondomar. O que levou o partido a optar por Rafael Amorim? O Rafael Amorim tem muito a ver com Gondomar, embora não tenha nascido cá. Tem 40 anos e a maior parte da sua vida foi passada neste concelho, desde criança. Mais tarde, já no exercício da sua profissão [advogado], trabalhou com a Câmara Municipal de Gondomar e, mercê desse trabalho, nasceu o convite para ser Chefe de Gabinete do Município, na presidência de Valentim Loureiro.

Nessa altura provou ser uma pessoa afável, consensual, tecnicamente preparada, simpática e de um bom relacionamento com todos.

Posso garantir que o Rafael é mais gondomarense que muitos que aqui vivem, apesar de não ter nascido neste concelho.

Foi a primeira escolha do PSD Gondomar? Obviamente. O PSD Gondomar nunca colocou outro nome em cima da mesa. Falou-se de um hipotético regresso de Valentim Loureiro com o apoio do PSD Gondomar, mas nem tudo o que se diz é verdade.

Nega a existência de um convite formal a Valentim Loureiro? Nunca houve. Pura e simplesmente não existiu.

Voltando ao candidato Rafael Amorim. Qual é o objetivo principal desta candidatura? O nosso objetivo para este ato eleitoral é bem claro: ganhar as eleições em Gondomar.

Tendo em conta que o Partido Socialista tem atualmente sete vereadores eleitos e sem esquecer o resultado de 2013, mantém essa convicção? O Partido Socialista tem sete vereadores que foram eleitos em condições atípicas, nas últimas eleições autárquicas. Esse resultado foi fruto da contingência do momento e não reconheço mérito nenhum ao PS. Além disso, julgo que existem grandes diferenças entre o presidente Marco Martins e o candidato Rafael Amorim. Reconheço mais competência ao nosso candidato, que já tem uma grande experiência autárquica.

Está definida a data para a apresentação pública do candidato? Ainda não está definida, mas ressalvo que há poucos meses diziam que o PSD não iria sequer apresentar um candidato à Câmara Municipal e fomos o primeiro partido com outdoors nas ruas de Gondomar.

Os candidatos aos restantes órgãos autárquicos ainda estão a ser definidos? Neste momento apenas temos garantida a continuidade de José António Macedo, que será novamente candidato à União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim. José António Macedo mostrou-se sempre disponível para a função que o partido entendesse ser mais adequada e isso é louvável.

Os restantes órgãos autárquicos ainda estão a ser avaliados.

Há um perfil idealizado para as escolhas dos candidatos que restam anunciar? Não há um perfil idealizado. Agora estamos a tratar das escolhas dos candidatos às Juntas de Freguesia e das suas respetivas equipas. Não vamos apressar este processo.

Que balanço faz deste mandato, quer da ação do executivo socialista quer da vereação do PSD na oposição? Relativamente à gestão socialista, julgo que foi tudo feito a belo prazer da maioria socialista. O bom ou mau trabalho que foi feito é da única e exclusiva responsabilidade do PS, mas pessoalmente não reconheço uma obra marcante. O PSD teria feito diferente e para muito melhor.

Não existe uma proximidade à população, não há uma obra marcante deste executivo, a Cidade Europeia do Desporto não está a deixar resultados concretos nos gondomarenses, entre outras falhas que urge apontar.

No que diz respeito à ação da vereação do PSD, reconhecemos que podíamos ter tido uma atividade política mais consistente.

O que falhou? Falhamos por falta de entendimento entre os três vereadores eleitos, que nunca estiveram realmente unidos. Talvez por razões de âmbito pessoal, não faço ideia. É fundamental corrigirmos esse aspeto nas próximas eleições autárquicas e vamos procurar escolher pessoas que mereçam a nossa inteira confiança.

Recentemente a vereadora Sofia Martins anunciou a sua saída do PSD Gondomar. Desde então desempenha as suas funções intitulando-se “independente” e foi entretanto anunciada como candidata do PS à União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. Como explica este processo? Confesso que não me quero alongar sobre esse tema. Julgo que as coisas não foram feitas da melhor forma e que, após a saída do partido a vereadora deveria ter abandonado imediatamente o cargo para o qual foi eleita pelo PSD, porque esse lugar não foi conquistado por ela.

Falou com Sofia Martins desde então? Não, nunca mais falamos. Não houve a frontalidade necessária para falar sobre o assunto.

Fomos confrontados com uma carta enviada à direção nacional do partido com duas linhas a anunciar a demissão. Cabe-nos respeitar a decisão, mas o processo poderia ter sido gerido de outra maneira.

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