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José Barata Moura falou de liberdade, em S. Pedro da Cova

[caption id="attachment_3818" align="alignleft" width="300"]Daniel Vieira e José Barata Moura / Foto: Ricardo Vieira Caldas Daniel Vieira e José Barata Moura / Foto: Ricardo Vieira Caldas[/caption]

Foi mais um Encontro promovido pela União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova. O Museu Mineiro e a autarquia acolheram, no dia 10 de abril, o filósofo, autor de “Joana come a papa” e “Fungagá da bicharada” para mais uma tertúlia, desta vez inserida nas Comemorações do 41.º aniversário do 25 de Abril.

“A liberdade não é fazer o que nos passa pela cabeça mas sermos capazes de dar um destino à nossa vida”, referiu José Barata Moura, numa das suas intervenções no Museu Mineiro de S. Pedro da Cova.

Daniel Vieira, presidente da União das Freguesias, abriu o debate agradecendo a presença do ex-reitor da Universidade de Lisboa. “Hoje convidamos para este encontro o José Barata Moura que não necessita de apresentação. O objetivo é que este encontro possa ser uma conversa entre o convidado e o público presente. Ele é um dos mais prestigiados filósofos portugueses”, rematou o autarca.

José Barata Moura é professor catedrático, filósofo, e conhecido, entre outras coisas, por ter popularizado um conjunto de canções infantis como “Joana come a papa” e “Fungagá da bicharada”.

O convite seria para falar de um percurso de 41 anos pós 25 de Abril mas o convidado optou por se centrar na revolução e na liberdade.

“Eu não me lembro da data em concreto mas seguramente há uns 40 anos estive aqui numa iniciativa”, começou por dizer, referindo-se a uma visita que fez à freguesia em 1974/75.

Na opinião de José Barata Moura, ainda há muito para lutar. “O fundamental não é perceber ao que isto chegou mas sim onde nós somos capazes de levar isto. Porque uma revolução é sempre alguma coisa que tem a luta lá dentro e à volta também”, refletiu. “Mais do que nós lacrimejarmos acerca da miséria em que estamos, a questão fundamental é o que é que nós fazer e como é que somos capazes de resgatar - com a experiencia histórica que temos - aquilo que é fundamental na liberdade”, comentou o filósofo.

O público lotou o auditório do Museu Mineiro e fez várias questões ao professor.

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