
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, visitou a 20 de agosto a zona de Ramalho, em São Pedro da Cova. O líder dos comunistas considerou necessário realizar um “levantamento da dimensão e do grau de destruição”.
Jerónimo de Sousa considerou ser “prematuro fazer um balanço” sobre a época de incêndios florestais, mas sublinhou a necessidade de “realizar um levantamento da dimensão e do grau de destruição”. As declarações foram proferidas à margem de uma visita à área ardida na zona do Ramalho, em São Pedro da Cova.
"A primeira e mais urgente medida passa por o Governo assumir as suas responsabilidades em medidas excecionais, tendo em conta que houve perda de vidas e destruição de casas. Hoje há animais que precisam de alimentação. São situações que exigem medidas imediatas para acudir a quem foi vitimado pelos incêndios", disse Jerónimo de Sousa.
O líder comunista destacou ainda o “valor intrínseco” daquele lugar e recordou que “há quem considere que pode ser o pulmão do Porto”, lamentando assim que “ciclicamente aconteçam fogos” que podem “levar à análise sobre se a zona deve ser transformada em área protegida”.
O secretário-geral do PCP visitou o local acompanhado por Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, Romero Gandra, comandante dos Bombeiros Voluntários de São Pedro da Cova, e eleitos municipais do partido comunista.
Refira-se que em Gondomar foram fustigadas pelos fogos zonas como Melres, São Pedro da Cova, Jovim, Valbom e Foz do Sousa.