Natural de Gondomar (São Cosme), tem 47 anos, é empresária e possui uma Licenciatura em Administração e Gestão de empresas pela Universidade Católica Portuguesa.
A candidata revela que a proposta foi apresentada por “Um dos Vice-Presidentes do Chega” e após ponderar o convite, chegou à conclusão de que teria que aceitar, porque “Quando não acreditamos no sistema que nós temos, nós temos que sair do Sofá, é uma questão de decidir o que é que vamos fazer? Se vamos ficar só no sofá ou se vamos fazer alguma coisa”, para conseguir obter uma freguesia, um concelho e um país melhor.
A candidata pelo Chega à Câmara de Gondomar admite “Ter zero experiência política. Sempre fui discreta e tive sempre na vida empresarial. Nunca me manifestei de forma alguma na vida política e, nesse sentido, a minha experiência política é nula. Sempre fiz o meu dever cívico devotar e mais nada”. É nesse sentido que a candidata reconhece a confiança que o Partido depositou ao apresentar o seu nome na corrida.
Quanto às ideias que tem para o concelho, Isabela explica que ainda é muito cedo para apresentar o programa político, tendo em conta que, a sua apresentação oficial decorreu no dia 12 de junho, sábado.
No entanto, levanta-nos um pouco do véu sobre o que não abdica que faça parte do seu plano eleitoral e enumera ao VivaCidade três pontos, que considera importantes: “1- Pretendemos melhorar o estado de Gondomar, porque sei que há muitas coisas que estão erradas; 2- Queremos reduzir a corrupção, porque nós sabemos que existe; 3- O Partido tem uma bandeira que corresponde ao IMI. Uma das bandeiras do Partido é cancelar o IMI. Tenho consciência que conseguir isso da noite para o dia é difícil, mas acho e sinceramente, tendo em consideração que já paguei a primeira prestação do IMI, tenho pena que, enquanto contribuinte, que o atual Presidente Marco Martins, não tenha tido em consideração que estamos numa pandemia complicada e que haverá muitas pessoas para quem o “Ter baixado a taxa” como fizeram em outros concelhos, teria sido uma grande ajuda”.
Na perspetiva da candidata, um bom resultado seria, inicialmente, fazer com que as pessoas “Percebam que o Chega é definitivamente um Partido diferente, mas não na ideia pré-concebida que têm. As pessoas tem que perceber que o Chega, enquanto partido, é diferente. Não é extremista, não tem todas aquelas ideias pre-concebidas e negativas que toda a gente pensa que temos. Somos pessoas normais, com princípios e valores que querem fazer o melhor pelos cidadãos”.
E, apesar de não querer dar nenhuma previsão do resultado das eleições autárquicas, Isabela Mendes, adianta que “Ainda é muito cedo para dizer o que é um bom resultado, porque primeiro as pessoas tem que conhecer-me.
Caso não ganhe as eleições, ocuparei o cargo de vereação. Eu não vim aqui para não fazer o meu trabalho, eu candidatei-me e o meu trabalho implica fazer um esforço para que consiga um Gondomar melhor. Mas para nós, o Povo é Soberano e é ele que decide com o voto na urna”. ■