Em comparação ao ano transato o Município registou menos focos de incêndios no período compreendido entre 1 de janeiro até ao dia 18 de outubro. No total, Gondomar registou 263 incêndios rurais.
Segundo os dados apresentados nas estatísticas anuais de número de ocorrências e de área ardida 2020 do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), podemos observar que o concelho registou um total de 62 hectares de área ardida, sendo que 26 hectares foram em povoamentos, 35 em mato e 1 hectare em terrenos agrícolas. Em 2019, o Município teve uma área ardida de 70 hectares.
Comparado ao ano de 2019 Gondomar viu diminuir o número de focos de incêndios da casa dos 23, para a casa dos 286. No entanto, o Município está enquadrado no oitavo lugar dos 20 concelhos a nível nacional que mais registou focos de incêndios, sendo o Município de Paredes o que ocupa o primeiro lugar da tabela. Estes 20 concelhos representam 35% do número total de ocorrências e 9% da área total ardida (5860 ha).
Tendo em conta os dados apresentados até à data, o mês de julho foi o que apresentou um maior número de incêndios rurais e o mês de setembro foi o que apresentou uma maior área ardida.
Quanto a nível nacional, Portugal registou até ao momento um total de 8 807 incêndios rurais que culminaram em 66 116 hectares de área ardida, entre povoamentos (33 185 ha), matos (26 171 ha) e agricultura (6 760 ha).
Comparando os valores de 2020 aos anos anteriores, Portugal surge com menos 44% de incêndios rurais e menos 35% de área ardida, é nessa linha que o presente ano regista o 2º valor mais baixo em focos de incêndios e o 6º valor mais reduzido de área ardida dos últimos 10 anos.
Como responsável da proteção civil, Marco Martins constata que a época de incêndios ‘’correu muito melhor do que anos anteriores e do que estava previsto’’, o responsável acredita que a diminuição dos números de ocorrências deve-se ao facto do aumento da vigilância no terreno, “apostamos muito na vigilância nos picos de calor tivemos 16 equipas no terreno a fazer vigilância, equipas entre policia municipal, proteção civil, juntas de freguesias, bombeiros, GNR e mais as cinco camaras de vigilância”, o que permitiu detetar antecipadamente os focos e atuar.