Já por nós foi dito que Gondomar não se pode reduzir a ser um grande dormitório.
Mas em todo o caso temos de respeitar quem cá vem dormir, e embora Gondomar esteja na lista dos concelhos da área metropolitana mais atrasados, vivemos o drama do trânsito das grandes metrópoles.
Não somos de forma nenhuma, adeptos da crítica fútil e fácil, e de facto queremos ajudar com soluções e ideias construtivas.
Sabendo que muitas vezes existe o problema da “manta”, em que se cobre a cabeça e os pés ficam descobertos, e cobre-se os pés e a cabeça fica ao relento, mas quando se mexe para piorar, aí a história já é outra.
Temos o caso do acesso ao centro da cidade, Souto, em que as todos os dias em hora de regresso, o trânsito ganha forma em longas filas já no IC 29.
Se por um lado se explica com o corte de uma pequena estrada por causa do novo parque urbano, já não podemos concordar com a forma como está “desenhada” o acesso ao largo do Souto.
Já nos acessos de Rio Tinto, a história repete-se, sabemos que existem 5 dias de trabalho e apenas dois de lazer, isto se muitas vezes não se trabalhar aos sábados, por isso como diria Guterres, é fazer as contas.
Isto tudo porque a criação do parque Urbano , condicionou e muito o acesso a Rio Tinto.
Já agora apela-se para o cuidado de talvez se criar uma passagem pedonal aérea junto à linha de metro, pois aos fins de semana com tantas crianças, torna-se potencialmente perigoso.
Na avenida da conduta, o trânsito torna-se caótico devido ao excesso de ciclovias e passeios pedonais, em detrimento das rodovias.
Só para terminar, os acessos a Valbom via Fonte Pedrinha, ainda vão entrar para o Guiness Book, como a obra mais longa da História, infelizmente as medidas eleitoralistas, às vezes resultam nestas asneiras.