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“Era uma vez... Teatro” há 20 anos a “lutar” contra o(s) preconceito(s)

[caption id="attachment_9838" align="alignleft" width="300"]Era uma vez... Teatro - maio 2017 A companhia festeja o seu 20.º aniversário com uma peça de teatro e exposição / Foto: Direitos Reservados[/caption]

No dia 3 de maio a companhia “Era uma vez... Teatro”, da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), comemorou o 20.º aniversário. A efeméride foi assinalada com a peça “Diário de Anne Frank” e uma exposição.

A companhia “Era uma vez... Teatro”, da APPC, comemorou, no dia 3 de maio, 20 anos de atividade. A “família” do grupo de teatro da APPC junta elementos dos vários espaços físicos da instituição (Gondomar e Porto).

“É um projeto inclusivo, sem barreiras e que pretende abrir horizontes às pessoas”, diz Mónica Cunha, responsável por este grupo teatral. “Queremos mostrar, pela arte, que as pessoas com deficiência – a paralisia cerebral ou qualquer outra – também têm capacidade artística”, defende a diretora do “Era uma vez... Teatro”. E tal pode perfeitamente ser justificado pela quantidade e qualidade das peças apresentadas nestes últimos 20 anos, pelas salas cheias e pelos prémios entretanto conseguidos.

A companhia de teatro tem um elenco fixo de uma dezena de atores. E muitos mais, “rotativos”, que vão colaborando conforme a disponibilidade e necessidade. Todos voluntários.

São já duas décadas de dedicação e de “luta” pela inclusão e pela aceitação, de todos, que um grupo com pessoas com paralisia cerebral é “tão igual a qualquer outro”. Mas, lamenta Mónica Cunha, “mesmo que as pessoas digam que não, ainda há muitas barreiras por ultrapassar e o preconceito em relação à deficiência ainda é muito grande”.

Assim, a escolha da peça “Diário de Anne Frank” para apresentar em dia de aniversário não foi casual. “Há que recordar que, mesmo com o passar dos anos e com (alguma) mudança de mentalidades, ainda há muito por corrigir”, disse Mónica Cunha. Para além da peça, o “Era uma vez... Teatro” ainda ofereceu uma exposição relativa às duas décadas de intervenção cultural (através dos cartazes e fotografias de algumas das 53 produções teatrais da companhia).

Mónica Cunha reconhece uma certa diversidade no grupo que coordena. Mas, complementa, “Não há teatro ‘especial’ nem teatro ‘inclusivo’. Há teatro! E acredito que as pessoas com deficiência têm muitas capacidades e cada vez devem demonstrá-las mais e mais”.

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