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Entrevista a Mário Gonçalves (Movimento Independente): "Distribuir sorrisos já não chega"

[caption id="attachment_211" align="alignleft" width="344"]Mário Gonçalves / Arquivo Vivacidade Mário Gonçalves / Arquivo Vivacidade[/caption]

Mário Gonçalves nasceu em S. Pedro da Cova, em 1944. Filho de mineiro capataz, foi voluntário nas tropas paraquedistas e tirou o curso de enfermagem da Força Aérea, na Ilha Terceira, nos Açores. Fundador e gestor de várias empresas, Mário Gonçalves ficou sempre ligado ao paraquedismo. Mais tarde veio a integrar, como independente, o executivo de Conceição Fontes na Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova e foi deputado na Assembleia Municipal de Gondomar, eleito nas listas do Movimento Valentim Loureiro Gondomar no Coração, pelo qual concorre agora, em simultâneo, às Juntas de Freguesia de Fânzeres e S. Pedro da Cova.

Como chegou à Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova? Um dia o PSD convidou-me como independente para integrar a lista a S. Pedro da Cova, há cerca de doze anos. Fiz parte da junta com a Conceição Fontes. Penso que fizemos um bom mandato e um bom trabalho.

Nessa altura que cargo desempenhava? Era secretário. Tinha a meu cargo o pessoal e as obras.

Qual é, na sua opinião, a prioridade para Fânzeres e S. Pedro da Cova? Não tenho jeito para distribuir sorrisos, embora goste de ser simpático. Se for eleito, como espero, temos que deitar os olhos para os casos gritantes e estar mais em cima das populações, principalmente as mais carenciadas.

A realidade autárquica nesta união de freguesias irá complicar-lhe a vitória nas eleições? As pessoas hoje já não são ingénuas como no 25 de abril, hoje sabem votar e já se vota com consciência. Distribuir sorrisos já não chega. Sendo esta a primeira candidatura do Movimento Independente a uma Junta de Freguesia, o que poderá o Movimento fazer pelas freguesias? Há uma realidade política em que os partidos são empresas. Nós [Movimento Independente] resolvemos em reunião o que iremos fazer, estudando sempre a melhor opinião. Resolve-se tudo muito rápido e nos partidos não é assim.

Que obras se propõe fazer no caso de vencer as eleições? Em Fânzeres tenho que olhar para as ruas e passeios. Em S. Pedro da Cova vamos trabalhar na mesma área: ruas que precisam de ser alargadas e pavimentos que é preciso recuperar.

Concorda com a união de freguesias? Concordo. A média do cidadão português vai, durante a sua vida, uma vez de 10 em 10 anos, à Junta de Freguesia. Quem diz que as Juntas não deviam ser extintas são as tais empresas políticas que não têm onde meter os militantes.

No caso de vencer as eleições vai centralizar os serviços das freguesias? Qualquer cidadão de S. Pedro ou de Fânzeres terá sempre a sua Junta ao serviço. Vão estar lá funcionários para receber as pessoas e tratar as situações dos cidadãos.

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