
Há 20 anos como vereador na Câmara Municipal de Gondomar, Fernando Paulo começou a sua atividade política ainda antes, na Junta de Freguesia de Fânzeres. Ligado a "uma revolução profunda" em Gondomar, sobretudo na área educativa, o atual candidato à Câmara destaca "um trabalho de elevação, bom entendimento e cordialidade".
Nestes últimos 4 anos, qual considera ser a obra com o seu carimbo? É difícil escolher uma obra. O Multiusos é uma referência que tem acolhido eventos de grande dimensão e eventos a nível concelhio. Na vertente educativa, nunca nos sentimos num nível de conforto, queremos sempre melhorar as escolas e adequar os projetos educativos ao nível de aprendizagem.
Mesmo sendo um vereador com vários pelouros, identifica-se mais com o pelouro da educação? Considero que fizemos uma revolução profunda, porque quando chegamos a Gondomar uma série de escolas apresentavam condições de degradação extrema. Hoje Gondomar é considerado uma referência a nível nacional em várias áreas, entre as quais a educação. O que fizemos foi traçar um plano de diagnóstico e de projeção das necessidades de investimento na área da educação.
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Sente-se um revolucionário da educação a nível nacional? Não propriamente. Acho que cada um de nós tem sempre uma função importante.
Como têm sido as relações com os vereadores da oposição? Notou alguma diferença nesta fase final? É óbvio que nesta fase de eleições há, por vezes, algumas picardias. Se forem feitas dentro da correção e da elevação, as coisas são compreensíveis. Aquilo que tem acontecido nestes dois últimos meses, são uma ou outra situação, que se não fossem as eleições não aconteciam. Mas temos que fazer um balanço global e tem havido com o PSD e PS uma relação de cordialidade. De uma forma global tem sido um trabalho de elevação, bom entendimento e de cordialidade.
É fácil ser vereador de um Executivo de Valentim Loureiro? É fácil e difícil. Estou na Câmara há cinco mandatos, portanto para mim é fácil. Conheço o major Valentim Loureiro há 20 anos. É uma pessoa exigente e rigorosa na gestão da Câmara e com as pessoas que com ele trabalham. É um desafio permanente trabalhar com Valentim Loureiro.
Que características são necessárias a um vereador do executivo e da oposição? As pessoas que vêm para a política têm que ter rigor, sentido de responsabilidade, imaginação e criatividade suficiente para podermos criar sempre modelos novos de intervenção. Tem que haver paixão e amor por aquilo que se faz, porque temos que ser referência na comunidade. Aquilo que se exige a um vereador da oposição é o que se exige a um vereador que está com poderes delegados, com a diferença de não ter a responsabilidade direta da gestão diária.