Editorial

EDITORIAL

O momento atual, em que um governo de minoria e criado para que existam equilíbrios entre fações de esquerda e de extrema-esquerda está a dar as últimas e estando em curso as negociações para um governo de maioria, que se espera seja verdadeiramente fiel aos ideais sociais-democratas e socialistas do PS, é um daqueles momentos em que o estado parece que não é de ninguém e que ninguém fica responsável pelas consequências das decisões. Parece que estamos a assistir ao fim de ciclo. Ao final do poderzinho que os extremistas tinham sobre o país. Ao fecho do ciclo em que os donos dos poderzinhos correm para tomar decisões que possam melhorar este ou aquele aspeto particular ou aquela aplicação ou aquele impacto, decisões em que o médio e o longo prazo nenhuma importância têm e que sacrifica o esforço e o trabalho com visão de futuro pelo imediatismo e pelas soluções baseadas em geringonças que caiem como castelos de cartas ao primeiro sinal de vento. Venha muito rapidamente o novo governo. Terá uma oportunidade única na história recente de Portugal para fazer mais pelo país do que qualquer outro, pois a maioria confortável e séria de que dispõe permite que exista total alinhamento entre o poder executivo e o poder legislativo, o que só ocorreu por duas vezes na nossa história. Mas cuidado. Porque poder absoluto, mesmo de inspiração social-democrata e socialista, precisa absolutamente de contra-ponto. Precisa absolutamente de oposição séria e construtiva. Precisa de alternativas claras e fiáveis. Precisa de opositores, líderes que façam a oposição. Opositores que olhem para o país e que o defendam do governo quando tal seja necessário, mas que também ajudem o governo a construir e a melhorar o país. Oposição séria e elevada e que trabalhe com o sistema de governo para o melhorar e não contra tudo e contra todos. Precisamos de um bom governo. E precisamos de um bom PSD. E de um bom CDS. Onde estão?

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