Manuel António Pereira, gondomarense, e reconhecido no Município de Gondomar pela sua disponibilidade contínua à causa pública de associativismo e à envolvência com a comunidade, envolve-se mais uma vez enquanto presidente da Delegação de Gondomar, na Ordem dos Advogados. A tomada de posse decorreu a 21 de Abril.
“Nestes três anos que temos pela frente o propósito é promover o advogado e o advogado na sociedade, um pouco de publicidade à profissão que penso que está um pouco esquecida. É um dos nossos focos, e também uma cooperação com os outros órgãos do Porto, do bastonário, da sociedade civil, e promover a cidade de Gondomar. Colocar Gondomar no mapa da advocacia. Estaremos para o que for necessário”, afirma o atual presidente da Delegação de Gondomar, Manuel António Pereira.
O presidente quer dar continuidade ao que outrora já tem vindo a ser feito, no anterior mandato, onde foi vogal. “Já tivemos a renovação da sala dos advogados, a alteração da sede, que foi bastante importante porque estávamos num sítio sem acessibilidades e agora estamos num local com mais condições. Um dos principais objetivos, que surgiu durante a tomada de posse, é a ideia de um tribunal digno e novo para Gondomar. É fundamental que se concretize. Temos um tribunal que chove, estamos a precisar de umas instalações condignas, que Gondomar merece, temos quase 350 advogados e temos uma população generosa e precisamos de condições para a justiça. É importante termos um local digno”, refere.
Quanto ao novo mapa judicial o seu parecer é negativo, sendo que Gondomar perdeu a grande criminalidade. É apologista de uma descentralização do mapa judiciário. “Não sou apologista do novo mapa judicial em que sejam resolvidos os crimes em sítios distantes de onde os mesmos ocorreram. Penso que não é bom, a justiça deve ser administrada no sítio onde os crimes foram cometidos. Seria importante fazer o julgamento onde aconteceram os factos, não temos as varas cíveis, todas as decisões acima de determinado valor têm de ser decididas no Porto. Sou a favor da descentralização do mapa judiciário. Não sei se o mapa judiciário poderá ser revisto, mas pelo menos que as condições do tribunal sejam alvo de intervenção para ter condições”, menciona.
Contudo o motivo da candidatura e, também o principal propósito nesta nova missão que encara é “lutar por promover e dignificar a profissão do advogado em Gondomar, a importância que tem como um pilar fundamental da promoção da justiça, para que os cidadãos sintam que têm uma pessoa digna para a resolução de problemas”, remata.