No passado dia 10 de janeiro, o Jornal de Notícias dava conta de uma descarga de telhas de amianto na zona de Branzelo em Melres. Ao que tudo indica, esta será uma prática comum na zona, e abrange terrenos privados bem como os percursos do Parque das Serras do Porto.
Nesta mesma zona é possível ver também descargas de lixos privados. A zona em que estas descargas foram feitas está longe da população, o que torna difícil a sua deteção e consequentemente a punição aquém faz tais descargas.
Este é para além da poluição ambiental, um caso grave de saúde pública, dado que o amianto é extremamente prejudicial para a saúde humana, podendo causar cancro e outras doenças graves.
Apesar do amianto ter sido proibido em 2005 (proibindo a sua comercialização e utilização na construção) ainda muitos edifícios públicos e privados usam do amianto nas suas construções, sendo cara a sua remoção e em muitos casos não existe medidas públicas de fomento à reciclagem adequada destes resíduos tóxicos.
É urgente investigar as empresas e indivíduos que continuam a fazer estas descargas em espaços verdes e muitas vezes protegidos. Exigem-se medidas de promoção à retirada do amianto e à sensibilização da população para este problema.
Obviamente que para além da responsabilidade individual dos indivíduos que usam e abusam destas descargas, é necessário que os executivos locais tomem medidas preventivas para suprimir este problema. ■