Ao fim de quase uma década de luta é finalmente possível desagregar as freguesias forçadamente unidas. Para todos aqueles que nunca aceitaram uma imposição feita à régua e esquadro pela malfada lei “Relvas” este é o momento para recuperar o fôlego e avançar. Recordemos que em 2013 Gondomar viu as suas doze freguesias reduzidas administrativamente a sete, sem que as populações tivessem qualquer voto na matéria. Quase uma década depois da implementação desta medida e apesar de ter tido condições para o fazer antecipadamente e com um consenso mais alargado, o PS - no governo -, pressionado para dar resposta, aprovou finalmente a lei que permite a desagregação das freguesias. Contudo, a contragosto, o PS fê-lo de forma a que o processo não seja nem simples, nem coerente, ditando ainda que o mesmo tem de estar concluído até ao final deste ano. Apesar disto, em muitas uniões de freguesia no país e no distrito avançam processos de desagregação. Contraditoriamente sobre este assunto, em Gondomar, paira um silêncio cúmplice e revelador. O PS, faz de conta que a lei não existe. Marco Martins, feliz com a liderança do PS de todas as juntas nada diz, e as Juntas – todas PS – seguem a batuta do maestro! A CDU por seu lado nunca deixou de lutar pela desagregação das freguesias. Em todos os órgãos onde teve e tem representação, tudo fez para que esta injustiça fosse corrigida, não esquecendo o compromisso que assumiu com as populações. Assim, aberta a oportunidade, a CDU avançou com propostas nas Assembleias de Freguesias das Uniões para que se inicie o processo de desagregação. Apesar do esforço, apenas na União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova essa proposta foi aprovada com a união de muitos eleitos locais de diferentes forças politicas em torno desta causa comum (apesar de ainda não ter sido dado inicio ao processo). Em todas as outras foi chumbada. Como diz o ditado, mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Fica assim claro, quem, mantendo a sua palavra, agiu coerentemente e continua a lutar para corrigir este grave erro. Fica por outro também claro, quem, neste momento nada diz, nem faz! Este não é o momento de refletir, mas antes um momento de se agir porque é possível reverter as uniões de freguesia onde a população assim o entenda. Exista para isso seriedade e coerência da maioria PS na CMG e nas Juntas, e, de todas as outras forças politicas em cumprir a vontade das populações. Nós, eleitos da CDU tudo faremos para ver a vontade das populações respeitada e as freguesias restauradas.