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Cláudia Pascoal, 23 anos, participou no "The Voice Portugal"[/caption]
Aos 23 anos, Cláudia Pascoal foi uma das semifinalistas do programa da RTP, "The Voice Portugal". A gondomarense ficou bem perto da final mas nem por isso abdica do seu sonho: seguir uma carreira artística.
Quando é que a música surge na tua vida?
A música esteve sempre presente na minha vida. Desde cedo me apaixonei por todas as variantes artísticas: música, teatro, dança, artes plásticas, o audiovisual... Felizmente, os meus pais sempre me deram a oportunidade de explorar todas estas variantes. A que se destacava mais era a música, desde as festinhas da escola primária até aos dias de hoje, num programa televisivo e fora dele.
Aliada a essa descoberta musical esteve sempre a vontade de atuar?
Sempre gostei da sensação de pisar um palco, também passei um pouco pela área da representação, sempre de forma amadora, mas adoro a sensação de estar a passar e partilhar algo com o público.
Não te ficaste pela vontade e foste mesmo atrás desse sonho. Tens neste momento dois projetos musicais, fala-nos deles…
Neste momento atuo de forma individual, num projeto meu a solo, com ukulele e originais em português. E também tenho outro projeto, levado de uma forma mais séria. Uma banda de nome MORHUA (nome científico universal dado ao bacalhau, referente a uma analogia óbvia com o meu nome), onde entram o jazz, blues e gipsy de originais em inglês composto por mais quatro incríveis músicos: Jotta Sousa, Gabriel Gomes, André Soares e Rafael Santos.
Consta-se que existe também um álbum pronto a editar. Porque é que ainda não deste esse passo?
Sofro de uma síndrome horrível de perfecionismo, e quando lançar o meu primeiro álbum quero que seja perfeito aos meus olhos e ouvidos. Esse momento vai acontecer, e planeio que em 2018 o meu CD esteja à venda em tudo o que é loja.
O que te levou a tentar a sorte num programa de talento musical, primeiro no "Ídolos" e agora no "The Voice Portugal"?
A minha participação no "Ídolos" foi encarada com grande leveza, queria só ver o que acontecia. Tinha posto a música de parte e queria ver se ainda conseguia cativar algum público, ou, nesse caso específico, os jurados. Agora a experiência foi outra. Depois de me lançar com os MORHUA e com alguns concertos dados, não só queria pôr-me à prova novamente num ambiente televisivo diferente mas também apresentar o meu novo projeto musical.
O que esperas conseguir com esta experiência?
Espero continuar a fazer música e que as pessoas tenham gostado de me ver a atuar. Espero dar concertos até à exaustão e viver da música.
Escolheste integrar a equipa da Aurea. O que te levou a tomar essa decisão?
Mesmo antes de atuar, a mentora que mais me identificava era a Aurea, mas o facto de ela depois da minha atuação ter-me pedido para cantar comigo não deu alternativa, senti que era uma pessoa que iria acreditar em mim até ao fim. E foi isso que aconteceu.
Seria o concretizar de um sonho?
O sonho já foi concretizado. Nunca pensei virar as quatro cadeiras. Conseguir chegar às semifinais foi algo surreal.
A participação no programa tem aberto novas oportunidades para a tua carreira musical?
Tem mesmo! Tenho imensa coisa preparada para 2018 e desta vez senti realmente que me dei a conhecer aos portugueses. Senti-me muito acarinhada! Está a ser uma experiência incrível.
Já tiveste oportunidade de atuar em Gondomar? Onde gostarias de atuar?
Infelizmente, ainda não. Adorava atuar no Rosário! Cresci com essa festa e seria um marco incrível na minha carreira atuar no palco que cresceu comigo.
Tens sentido um carinho especial dos gondomarenses?
Tenho sentido um amor incrível por Portugal inteiro. O apoio por mensagens, na rua, por vídeos, tem sido inacreditável! Nunca pensei ser carregada de amor por tanta gente. Só tenho mesmo a agradecer todo o apoio. Sem vocês não teria sido nada fácil esta viagem no "The Voice". Só peço que continuem a acompanhar o meu trabalho porque ainda tenho muito que mostrar e dar, a vocês, que me têm apoiado desde sempre.