
O Centro Social da Lomba, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) da freguesia da Lomba, festejou no final de maio o 31.º aniversário com um conjunto de iniciativas. Ao Vivacidade, Joaquim Viana, presidente da direção da IPSS destaca o “trabalho desenvolvido por uma instituição de referência”.
O 31.º aniversário do Centro Social da Lomba (CSL) foi comemorado com um conjunto de iniciativas dinamizadas pela instituição. A 21 de maio realizou-se o jantar de aniversário que contou com fados ao vivo e serviu para angariação de fundos a favor do CSL.
O momento de convívio contou também com a atuação do Grupo de Ballet da Lomba e serviu para homenagear os dirigentes, colaboradores e associados que ao longo de 31 anos contribuíram para a instituição.
No dia 22 de maio teve lugar a bênção da nova viatura do CSL após a missa da instituição. No mesmo dia realizou-se ainda um Leilão Solidário, no Largo Nossa Senhora do Ó. As festividades ficaram concluídas ao final da tarde com o bolo gigante de aniversário, decorado no local.
“É uma instituição de topo”, afirma Joaquim Viana Joaquim Viana, presidente da direção do Centro Social da Lomba, não tem dúvidas em considerar a instituição “de topo” no que diz respeito à resposta social. “Na Lomba esta instituição representa a única instituição de âmbito social que faz este tipo de trabalho e é também a única que gera emprego na freguesia. Somos uma instituição de topo, apesar de estarmos situados numa freguesia do concelho altamente condicionada”, refere o dirigente do CSL.
Para o responsável pela instituição, as maiores dificuldades são “a sustentabilidade financeira e a resistência ao serviço prestado na comunidade local”. “A cultura desta gente ainda não privilegia a qualidade de vida. Além disso, as pessoas têm dificuldades financeiras e culturais que os leva a resistir ao tipo de serviço que oferecemos”, lamenta Joaquim Viana, que acusa também a Junta de Freguesia da Lomba de estar “de costas voltadas para o CSL”.
“Desde 2013, a Junta está de costas voltadas para nós, não nos apoia e boicota as nossas ações. Esta tomada de posição não é boa para ninguém porque é uma divergência pessoal”, refere o presidente da IPSS, que espera ver a situação resolvida “para bem da comunidade”.
Contudo, é no futuro da instituição que deposita total confiança. “Temos uma estrutura residencial com 47 camas e neste momento estamos com capacidade total e temos uma lista de espera superior a 100 pessoas”, aponta.
Ao nosso jornal, o presidente da direção do CSL há 12 anos salientou ainda os 31 anos de “trabalho, desafios e dificuldades vencidas e de empenho na causa social”.
O 31.º aniversário da instituição ficou também marcado pela escolha de um padrinho para a instituição. Foi eleito Silvério Cordeiro, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.