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Centrais Fotovoltaicas nas ETAR de Gondomar reduziram a emissão de 500 toneladas de Co2

Aposta da AdG na energia renovável garantiu já auto-suficiência de cerca de 30%.

Entre agosto de 2021 e setembro de 2022, as centrais fotovoltaicas instaladas nas ETAR ́s de Gramido, Rio Tinto e Rio Ferreira produziram já mais de 770 MWh, o que permitiu à empresa Águas de Gondomar atingir, em pouco mais de um ano, um nível de auto-suficiência de cerca de 30%.

Em termos ambientais, a aposta da AdG na produção de energia fotovoltaica garantiu uma redução da emissão de 500 toneladas de Dióxido de Carbono - CO2, segundo os dados indicados pela plataforma que controla a produção diária.

A aposta da AdG na produção de energia a partir de fontes renováveis está assim a revelar-se uma mais-valia, como sublinha Jaime Martins, diretor da concessionária do abastecimento de água e tratamento de águas residuais de Gondomar.

“Os indicadores obtidos até ao momento são francamente positivos e revelam que esta aposta em produzir energia elétrica a partir da luz solar está a ser muito bem sucedida”, sublinha. Recorde-se que a AdG instalou 964 painéis fotovoltaicos nas três estações de tratamento de Gondomar, num investimento que rondou os 320 mil euros com vista à produção anual de 700 MW de energia limpa. “Para além dos excelentes resultados, este investimento vai ao encontro do compromisso e da estratégia de descarbonização que a empresa tem vindo a implementar nos últimos anos, tendo em vista redução da pegada ecológica, estamos ainda a dar o nosso contributo para um planeta mais sustentável”, adianta aquele responsável. A energia produzida pelos painéis consegue assegurar o funcionamento da instalação por várias horas ao longo do dia, permitindo ainda enviar a energia excedente para a rede.

Em termos de desempenho, refira-se que o parque fotovoltaico da ETAR de Gramido, dotado da mesma potência instalada que o da ETAR de Rio Tinto , constituído por 384 painéis 192kWp, foi o que garantiu um maior nível de produção de energia produzida, 308 MWh, atingindo assim uma quota na ordem de 40% do valor total anual, cifrado nos 770 MWh.

Recorde-se que o setor da produção de energia é um dos que mais contribui para as emissões de gases com efeito de estufa à escala global, dado que parte considerável da produção é ainda proveniente da utilização de produtos fósseis. Através destas políticas de mitigação, em particular a otimização energética e a utilização - expressiva - de energias renováveis a AdG dá também o seu contributo ao combate às alterações climáticas e à aceleração da transição energética, que constituem imperativos nacionais e globais. ■

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