
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) iniciou, no dia 29 de novembro, novas sondagens para o apuramento exato da quantidade de resíduos perigosos em São Pedro da Cova.
A remoção dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova conheceu uma nova fase no final do mês passado, após ter sido iniciado o processo de apuramento exato da quantidade de resíduos existentes na freguesia.
A operação é da responsabilidade da CCDR-N e resulta da vigília organizada pela União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, no dia 25 de novembro.
A iniciativa contou com a presença de centenas de pessoas e do executivo da Câmara Municipal de Gondomar.
“Era necessário dar este passo e avançar com a quantificação exata dos resíduos existentes no local. Estas sondagens que agora iniciaram eram uma etapa que faltava para este processo ser concluído e é fundamental que não se cometam os erros do passado”, afirmou Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova.
A par do início do apuramento exato dos resíduos perigosos foi também anunciada a visita de João Matos Fernandes, ministro do Ambiente, ao local no início do próximo ano.
“Esperamos que o ministro do Ambiente traga consigo um calendário para a resolução definitiva do problema, contudo, não podemos deixar de registar que isto só acontece mais de um ano após a tomada de posse do atual Governo”, lamenta o autarca.
Ao Vivacidade, Daniel Vieira admite ainda que os novos avanços “não descansam o executivo da União das Freguesias, que continuará a desenvolver todos os esforços para a resolução definitiva deste grave problema”.
Recorde-se que os resíduos perigosos são provenientes da Siderurgia Nacional, num caso que remonta a 2001/2002. Entre outubro de 2014 e maio de 2015 foi realizada uma primeira remoção, num investimento superior a 13 milhões de euros, 85% provenientes de fundos europeus.