Editorial Opinião

Caros leitores...

 

Já entramos no período de pré-campanha eleitoral para as eleições de 30 de Janeiro de 2022. Já disse aqui, há uns anos, que, para mim, o orçamento do ano seguinte tem sido sucessivamente pior que o do ano anterior pelo que um governo gerir o país em duodécimos não seria grande o mal.

Mas, neste caso concreto, o governo está a publicar legislação avulsa que lhe permite ultrapassar o chumbo do orçamento, realizando na mesma a despesa apesar de ter sido derrotado na votação e até mesmo ignorando a oposição e o facto de que lá para Junho de 2022 muitas das rúbricas agora cabimentadas por legislação avulsa ficarem esgotadas, não havendo autorização de despesa para se continuar a realizar essa despesa. Claro que qualquer novo governo sensato procurará ultrapassar a situação e haverá até uma obrigação dessas despesas serem aprovadas pelos partidos do arco da governação, mas na política tudo é sempre possível.

Já sobre o agendamento para o dia 30 de Janeiro de 2022, foi o que era possível, considerando as restrições, quer o período do Natal quer a antecedência que deve existir para a elaboração das listas.

Quanto aos motores partidários, eles já se encontram bem aquecidos, estando todos os partidos já lançados na preparação e elaboração de programas eleitorais e na organização das listas candidatas. Alguns arrumaram a casa antes de irem para a luta, outros optaram por ir para a luta com a casa bem desarrumada e outros andam a tentar arruma-la ainda a tempo de a conseguir mostrar limpinha aos eleitores. Independentemente da campanha eleitoral que iremos assistirdiariamenteapartirdeagora, oesclarecimento eleitoral é sempre a melhor opção para aqueles que acreditam que os eleitores fazem boas escolhas.

Por isso, que vença o melhor!
Para isso, os eleitores devem procurar perceber o que cada uma das propostas eleitorais tem em cima da mesa e como pretendem concretizar essas propostas. Devem perceber a composição das listas, procurando as competências, formação e capacidade que os futuros eleitos vão ter para executar ou fazer executar as propostas que realizam.
Para tal, devem os eleitores procurar assistir aos debates e entrevistas que os candidatos vão dar ao longo de toda a campanha para perceberem quem e como é a sua região fica mais bem defendida.
Só votando nas listas certas (nas pessoas certas) podemos desenvolver a nossa região.
Claro que isto não é fácil. É por isso que falo aqui do dever de cidadania. Porque ir às eleições colocar uma cruz, à sorte ou por causa da influência de um amigo, é fácil. Difícil é fazer escolhas informadas e feitas em função do que é melhor para Portugal e para a região. Isso já é difícil. E dá trabalho. E não chega. Porque o nosso voto sozinho não altera nada, é preciso que os votos dos amigos, conhecidos e familiares também seja informado e inteligente e isso significa que temos a obrigação de informar e discutir com todas as pesso- as como devemos votar.
Claro que vamos discordar muitas vezes e com muitas pessoas. Mas da discussão nasce a luz e só falando sobre o melhor futuro que podemos querer para Portu- gal conseguiremos caminhar para lá.

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