Na primeira linha de ajuda à população
São várias as respostas que a União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim tem à disposição da população do seu território, no âmbito do Gabinete de Ação Social e Intervenção Comunitária. Respostas que vão desde os programas alimentares, passando pelo Banco de AjudasTécnicas e, mais recentemente, pelo Banco de Fraldas.
Das Juntas e Uniões de Freguesia que compõem o concelho de Gondomar, a União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim é uma das entidades que mais respostas disponíveis tem na áreada Ação Social, através do Gabinete de Ação Social e Intervenção Comunitária. O Banco de Fraldas é o mais recente projeto desenvolvido pela UFGVJ, através da parceria estabelecida com a Associação Passo Positivo. Uma colaboração que, de acordo com António Braz, “pretende assegurar que as famílias emsituações de maior vulnerabilidade económica e financeira possam ter acesso a fraldas, quer para bebés,quer para adultos, no sentido de contribuir para o seu bem-estar, para a sua saúde e para aumentar a sua qualidade de vida”. Acrescentando ainda que, “há períodos nas vidas de muitas famílias em que a aquisição de alimentos e o pagamento de contas acabam por condicionar a aquisição destes produtos, por isso,achámos que esta é mais uma resposta que faz todo o sentido termos ao dispor dos nossos fregueses”.
Para o Presidente da União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, as juntas e uniões de freguesias são “a primeira porta a quem as pessoas vêm bater quando se encontram em dificuldades enós temos de dar essa primeira resposta. Nem sempre conseguimos ter uma solução no imediato, mas procuramos sempre direcionar as pessoas para os organismos que podem ter uma resposta mais adequada. Somos, muitas vezes, os primeiros a atuar em situações de emergência. Temos uma forte componente de apoio na área social e queremos continuar a interagir, não só com as organizações de apoio que existem no concelho, mas também as IPSS’s e as comissões ligados à Igreja, que têm um papelimportante junto das pessoas, com quem partilhamos alguns bens alimentares e outros produtos para que possam chegar a quem mais necessita”, sustentou.
<entretitulo>Serviços disponíveis
<texto>São várias as respostas que a União das Freguesias tem vindo a assegurar ao longo de vários anos, nomeadamente, ao nível alimentar com os programas do Banco Alimentar e do POAPMC – Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas, este último, com um apoio a 794 pessoas do território da união; o Refeitório Social que, em parceria com a Sociedade Portuense de Drogas e o Centro Social e Paroquial São João da Foz do Sousa, entrega refeições a várias pessoas, com comprovada carência económica; o Banco de Ajudas Técnicas, que dá a possibilidade às famílias que necessitam de uma cadeira de rodas, de um andarilho ou de uma cama articulada, de não terem de comprar esses equipamentos, apenas despendem de uma quantia menor, que se destina à manutenção dosequipamentos; o Gabinete de Inserção Profissional, que dá apoio aos jovens, e adultos, desempregados no seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho; a Loja Social em Gondomar (São Cosme);o Centro de Alojamento Temporário, que acolhe por um período de tempo limitado homens em situação decarência sócio – habitacional e, mais recentemente, o Banco de Fraldas.
Além de todos estes projetos, a União das Freguesias é - a nível nacional - a autarquia que comparticipa o maior número de botijas de gás, no âmbito do Programa Bilha Solidária, que se destina aos cidadãos que auferem da tarifa social de energia elétrica, e de prestações sociais mínimas, sendo-lhes atribuída umacomparticipação mensal de 10 euros por botija de gás.
Apesar dos grandes desafios que o executivo que lidera enfrenta, numa área tão sensível como a social,António Braz é perentório, “tentamos, o mais possível, dar resposta ao que nos pedem, mas também temos consciência de que nem sempre conseguimos chegar a todas as pessoas, por desconhecimento ou por falta de meios para isso. No entanto, face ao mundo em que hoje vivemos, de grandes dificuldades, também de grande individualismo e de falta de empatia pelo outro, o nosso dever passa por tentar arranjar uma solução para todos os que procuram esta União”.