No próximo mês, mais precisamente a 10 de março, os portugueses vão ter a
oportunidade de escolher um próximo governo.
Temos a oportunidade de desempecilhar de anos de governação Socialista, que mais uma vez nos brindou com vergonhas, casos e casinhos, e nos deixou mais pobres, dependentes e de mãos estendidas a outras nações.
Eu como autarca, espero que na próxima legislatura, haja novas políticas relativas ao poder local.
As câmaras municipais, desde sempre foram fundamentais na governação do país. Sempre fomos um país municipalista.
A Lei-Quadro da descentralização, foi sem margem para dúvidas um passo importante para oferecer maior autonomia aos municípios.
A descentralização de competências é fundamental, mas a maneira que esta a ser feita, mais não é de que uma desresponsabilização por parte do poder central, que não dão às autarquias os meios financeiros, técnicos e humanos que permitam desenvolver essas competências com a qualidade que os nossos munícipes merecem.
É imperativo que o Estado central, tenha o discernimento para acompanhar a descentralização de competências com pacotes financeiros adequados e ajustados à realidade e às necessidades.
O poder local e os municípios desempenham um papel fundamental em várias áreas, como o combate à pobreza, a transformação digital, a habitação, a educação e ensino, ambiente, bem-estar animal, saúde e também emprego.
A aposta num municipalismo forte, trará ao país resposta para grande parte dos actuais problemas, sociais e económicos que atravessamos, melhor qualidade de vida para os cidadãos e finanças públicas mais eficientes.
Dia 10 de Março, os portugueses terão oportunidade de virar uma das páginas mais negras da nossa história e rumar a um futuro melhor.
Não se pode cair novamente nos mesmos erros, e acima de tudo não podemos esquecer todos aqueles que mais uma vez foram apanhados em esquemas de corrupção no cumprimento do seu dever.
Portugal necessita mesmo de uma limpeza.