Bruno Castro, abriu a empresa em 2020, em plena pandemia, numa altura em que estava tudo fechado. O medo não foi impedimento de dar este passo em frente e ter, atualmente, uma das empresas de referência em equipamentos recondicionados. Ora veja.
Explique-nos em que consiste a sua empresa.
Estamos destinados à indústria. O grande foco da empresa é recondicionar equipamentos, desde máquinas a empilhadoras de elevação de carga. Recondicionamos tudo, cilindros e tubos, toda a vertente eletrónica, também. Tentamos ao máximo não aplicar peças novas ao cliente. Uma das vertentes da empresa é a reciclagem. Quando o cliente tem uma máquina e não quer gastar dinheiro a arranjar a máquina nós podemos ficar com ela e recondicionar, devolvendo-a, como nova, ao cliente. Caso este pretenda trocar por outro equipamento novo ou recondicionado, também pode fazê-lo na nossa empresa. Há uma preocupação ambiental, tudo o que recebemos reciclamos tudo. A ideia é reutilizarmos todo o material. Temos um stock muito grande de material devido a reaproveitarmos tudo.
A empresa foi criada especificamente para recondicionar os produtos?
Sim. Esse é o objetivo final. Trabalhei durante 20 anos numa empresa alemã com empilhadoras. Enquanto estava na licenciatura, fiz depois um estágio na Navigator e havia algumas empresas a pedirem-me assistência. A diferença entre comprar novo ou reciclar é muito grande falamos de diferenças avultadas de valores.
Porque esse foco na reutilização de materiais?
O custo da reparação é mais baixo. Somos uma alternativa aos clientes.
O recondicionamento da peça tem a mesma durabilidade que uma peça nova?
É variável. Quando recondicionamos uma peça, pode funcionar mais ou menos tempo, dependendo do estado da peça e das manutenções que sejam feitas ao equipamento. Usualmente quando fazemos a reparação de um equipamento não reparamos, apenas, o que está avariado, mas sim o equipamento todo. O mesmo acontece na parte eletrónica.
Se o equipamento tiver uma avaria, o cliente tem de se deslocar ao vosso estabelecimento?
Não. Nós vamos até à casa ou à empresa do cliente para reparar o equipamento que esteja avariado. Temos carrinhas oficina em que a caixa não é fixa é movível de modo que o nosso colaborador se consiga deslocar com o equipamento necessário até ao cliente. Maior parte das avarias ficam resolvidas na primeira intervenção, cerca de 70% das vezes, porque nós temos essas carrinhas equipadas para o efeito. Cada técnico é destacado para cada área especifica.
Qual é o vosso raio de ação?
Funcionamos no país inteiro. Temos clientes no Algarve, Lisboa e Coimbra. Temos a parte de manutenção, reparação e preventivas. A reparação sobrepõe-se a qualquer uma delas. Tentamos “abraçar um bocadinho o cliente” como se fosse a nossa empresa, vamos preparados para qualquer coisa que surja, de modo a minimizar o problema.
Quais são os custos associados à manutenção e deslocação para o arranjo de um equipamento?
Para a indústria temos um valor de 35 euros à hora, acho que é aceitável. É variável de acordo com a localização, tendo em conta o lugar onde estamos, num raio de 30km, não cobramos aos clientes.
Os clientes após recondicionarem um equipamento ficam com garantia?
Por mútuo acordo, em que o cliente se comprometa a fazer a manutenção certa, damos uma garantia de 1 ano, porque sabemos que vamos fazer de tudo para que a máquina não se volte a degradar.Os clientes começam a ver os custos ao final de um ano, que connosco os preços são muito mais baixos.
É a primeira vez que marcam presença na Expo Gondomar, porquê esta aposta neste evento?
Queremos divulgar o que fazemos. Achamos que a presença neste evento é uma montra para que as pessoas nos conheçam e nos comecem a procurar ainda mais. É uma forma de verem que existem outras opções à compra do equipamento novo, que, são bastante válidas e sobretudo mais económicas.
Qual é o público-alvo que pretende atingir com a presença na Expo?
O público-alvo não são bem as pessoas, mas sim as empresas, não só as que marcaram presença cá, como as que nos visitaram.
Há alguma mensagem que queira deixar?
Sim. Que nos procurem, que venham conhecer um pouco do nosso trabalho, de certeza que não se irão arrepender.
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