O Orçamento que o PS aprovou na última Assembleia Municipal para 2022, traduz-se, mais uma vez, na falta de estratégia para o desenvolvimento de Gondomar, pela ausência de medidas que se traduzam na melhoria das condições de vida dos Gondomarenses, designadamente pela não redução do IRS e da fatura da água, conforme foi proposto pelo PSD, sendo que, quanto ao preço da água, a palavra dada pelo PS na campanha autárquica da sua redução em 16%, não vai afinal ser honrada em 2022.
E, para tentar justificar o não cumprimento do que prometeu aos Gondomarenses, o PS continua agarrado ao passado, com a velha e gasta desculpa da dívida, como fez na última Assembleia Municipal. Ao fim de oito anos é indesculpável que atirem as res- ponsabilidades (injustas) para os outros. Se não vejamos, em 1993 o PSD recebeu como herança do PS (o atual presidente da Assembleia Municipal) uma dívida à EDP de 250 Milhões de Euros.
Em 2013, o PS quando assumiu de novo a gestão da Câmara, esta dívida era inferior a 54 Milhões de Euros, muito inferior à que o PS tinha deixado ao PSD. Em 2020, o passivo camarário situava-se nos 90 Milhões de Euros, sendo que a dívida à EDP passou para os bancos com o perdão de 20 Milhões de Euros.
Mas o que o PS nunca refere, de forma injusta, é a obra imensa que herdou dos anteriores executivos camarários como, o Pavilhão Multiusos de Gondomar, onde hoje se realiza o processo de vacinação, os pavilhões gimnodesportivos, as 7 piscinas municipais, escolas, ETARs, o Metro, o Programa Polis na margem do Douro, a Av. Dr. Mário Soares e outras vias estruturantes, a Biblioteca Municipal e cerca de 3.000 Habitações.
Enquanto o PS continua a querer disfarçar a sua incapacidade de gestão com uma dívida que afinal é da sua responsabilidade e a falhar com os Gondomarenses, o PSD não só conseguiu reduzir a dívida herdada do PS de forma muito expressiva, como impulsionou o desenvolvimento sustentável e estrutural de Gondomar.
Porque o nosso propósito são os Gondomarenses! ■