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“A Ala é hoje um dos clubes de topo do ténis de mesa português”

[caption id="attachment_2836" align="alignleft" width="300"]ALA Ala de Nun’Álvares de Gondomar foi fundada em 1923[/caption]

Surgiu em 1980 “com caráter recreativo” mas rapidamente tornou-se uma modalidade histórica para o clube. A secção de ténis de mesa da Ala de Gondomar é hoje uma das melhores a nível nacional e aposta forte na formação de atletas para conquistar o campeonato português.

Fundada em 1923, em S. Cosme, Gondomar, a Ala de Nun’Álvares de Gondomar compete em várias modalidades e conta com um palmarés de fazer inveja. Mário Couto, treinador e responsável pelo ténis de mesa há 21 anos, chegou a ser atleta do clube mas confessa, com boa disposição, que “em boa hora deixou de o ser”. Habituado a formar jovens promessas do ténis de mesa nacional, Mário não esconde a importância da formação para o clube. “Somos um clube que aposta em exclusivo na formação dos atletas. O nosso foco é criar uma estrutura técnica que permita atingir um alto nível e os títulos que vão sendo conquistados desta forma têm um sabor especial”, diz o treinador. O historial da modalidade remonta a 1960 mas só vinte anos depois passou a ser praticada de forma federada pela Ala de Gondomar. “A Ala é hoje um dos clubes de topo do ténis de mesa português. Somos conhecidos nacional e internacionalmente”, explica Mário Couto ao Vivacidade. Cátia Martins, mesa-tenista do clube, tem 19 anos e compete há dez pela Ala de Gondomar. “É um orgulho competir pela Ala. É como uma família. Queremos sempre levar a Ala ao mais alto nível”, afirma a atleta que já representou Portugal no Campeonato da Europa e no Campeonato do Mundo. Recentemente a Ala de Gondomar esteve na final da Taça de Portugal mas saiu derrotada pela equipa de Mirandela, “uma das melhores do país”, segundo Mário Couto. “Não gostamos de vitórias morais, mas tivemos um bom desempenho na competição, até porque eliminámos grandes equipas com vários atletas internacionais”, refere. No campeonato a equipa quer terminar a fase regular no segundo lugar da tabela que garante acesso ao “play-off” final. “Sabemos que o grau de dificuldade é elevado porque lutamos contra clubes que têm orçamentos superiores ao nosso, mas temos conseguido vencer essas equipas, o que nos enche de orgulho”, afirma Mário Couto.

[caption id="attachment_2839" align="alignleft" width="200"]Catarina Martins CátiaMartins compete há 10 anos pela Ala de Gondomar[/caption]

Falta de reconhecimento preocupa atletas

Apesar dos êxitos no ténis de mesa a falta de reconhecimento dos gondomarenses e dos meios de comunicação social preocupa as atletas. “Ficamos tristes por não sermos reconhecidas pelos nossos êxitos”, admite Marta Santos, mesa-tenista da Ala de Gondomar. Cátia Martins, também lamenta a situação mas realça a importância dos títulos em detrimento da falta de reconhecimento. “É verdade que a nossa modalidade devia ser mais reconhecida, principalmente em Gondomar, mas ninguém nos tira a alegria dos títulos”, explica a atleta. Contudo, ambas veem na recente conquista internacional de Marcos Freitas [Taça da Europa 2014] uma esperança para o ténis de mesa português.

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