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8 mil livros doados por casal a Gondomar

Na última reunião da Câmara Municipal de Gondomar, o vice-presidente e vereador da cultura, Luís Filipe Araújo, anunciou que, teriam sido doados 8 mil livros a Gondomar, provenientes de uma doação de livros de um espólio de um casal.

José Joaquim de Abreu Barbosa e Maria Teresa Pinto Mendes são os protagonistas desta história. Ambos tinham em comum a paixão de devorar livros e em vida, deixaram explicita a vontade de doar alguns livros a Gondomar.

À conversa com Luís Filipe Araújo, José Barbosa faleceu na década de 90 e, em vida, expressou à sua esposa, a vontade de doar o seu espólio à terra que o viu nascer. Em vida, José Barbosa, teve um papel fundamental como bibliotecário na Universidade de Coimbra, onde chegou a ser responsável pela Biblioteca Joanina. Era reconhecido de tal forma que, em muitos prefácios dos livros, o autor agradece a esta pessoa. Entretanto, após a sua morte, deixou o seu tesouro nas mãos da sua mulher.

Foi nesse sentido que, Maria Mendes, ao realizar o seu testamento, fez nota da vontade do seu marido. Entretanto, após o seu recente falecimento, a Câmara de Gondomar foi contactada pela pessoa responsável com o intuito de fazer cumprir o estipulado. Juntamente com os funcionários da Biblioteca e do Arquivo Municipal, o vereador da cultura decidiu dirigir-se a Coimbra, local onde se situava o espólio do casal. No local encontram inúmeros livros de várias temáticas. Segundo Luís, era perceptível que o casal gostava muito de ler, porque a casa estava repleta de livros.

Inicialmente, no testamento, não estava previsto a doação dos 8 mil livros, no entanto, os herdeiros decidiram abdicar da sua parte da herança, porque perceberam a forma como os livros eram tratados e entenderam que, os mesmos seriam preservados e valorizados.

“Não sei se ficamos com a totalidade do espólio do casal, mas seguramente que ficamos com um número elevado de livros, porque a dimensão do acervo que nos foi entregue, acabou por ser muito maior do que estava inicialmente previsto”, acrescenta.

Agora, será criado um acervo no nome das pessoas e todos os livros serão catalogados. “Alguns livros não poderão ser cedidos, mas sim consultados. Há alguns que são de mais valor e nesse sentido terão um crivo técnico”, conclui o vereador. ■

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